Começar um negócio sempre envolve riscos, não por acaso, as mulheres passam por muitos desafios do empreendedorismo feminino no Brasil diariamente.
No Brasil, estima-se que existam, pelo menos, 9,3 milhões de mulheres que empreendem no país, colocando o país como o sétimo país com o maior número de mulheres empreendedoras.
Esses números representam 48% das Microempreendedoras Individuais (MEI) no país, em setores como:
Abaixo falaremos com maiores detalhes sobre os principais desafios do empreendedorismo feminino no Brasil.
Mesmo diante de tanta evolução tecnológica e no desenvolvimento humano, as mulheres continuam tendo uma múltipla jornada de trabalho.
Segundo a pesquisa desenvolvida pelo Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, mais de 40% das famílias brasileiras são chefiadas pelas mulheres, onde a maioria tem um nível de escolaridade maior que os homens.
Entretanto, mesmo com uma escolaridade maior, as empreendedoras tendem a receber 22% menos que os empresários, segundo uma pesquisa desenvolvida pelo Sebrae DELAS Mulher de Negócios Santa Catarina em 2021.
Diante deste quadro, além de empreenderem, as mulheres ainda precisam se responsabilizarem por:
Com duplas ou triplas jornadas, a mulher acaba acarretando alguns malefícios para a sua saúde como a sobrecarga psicológica e física.
A falta de incentivo de familiares é outra dificuldade encontrada pelas mulheres, que são vistas como menos competentes em empreender se comparada a homens.
Entretanto, isso acontece devido a preconceitos que foram construídos ao longo dos anos.
A falta de incentivo internaliza na mulher a ideia de incapacidade, gerando falta de confiança e medo de não conseguir, mesmo que seja altamente qualificada, incluindo em setores masculinos, por exemplo.
Além do incentivo para a construção de uma empresa, poucos são os companheiros que aceitem dividir as rotinas doméstica, que sobrecarregam a mulher.
Segundo o Relatório Especial de Empreendedorismo Feminino no Brasil divulgado pelo Sebrae em 2019, as mulheres se dedicam 18% a menos do seu tempo na sua empresa, comparado aos homens.
Esse dado influencia diretamente em outro, onde 40% das empresas iniciadas por mulheres não alcançam mais de 3,5 anos à frente da empresa.
Por outro lado, 65% de empresas construídas por homens tendem a passar de 3,5 anos, chegando a fase de consolidação do negócio, comparado a 39% das construídas por mulheres.
Mesmo depois de muitos anos em que as mulheres estão ocupando o mercado de trabalho, ainda existe muito preconceito ao vê-las administrando um negócio, especialmente se ele for próprio.
Assim, é comum ver as empreendedoras sendo olhadas com desconfiança e desacreditada por muitas pessoas, que veem mulheres como sensíveis e demais.
Desta forma, ao abrir um negócio, a mulher precisa realizar esforços extras, seja para obter ajuda para cuidar das crianças em casa, receber apoio da família ou mesmo ter os mesmos direitos que os homens na hora de obter crédito de empréstimo.
Infelizmente, esse preconceito pode acabar minando a confiança da mulher e a autoconfiança de que elas podem conseguir sim, o que acarreta desistência antes mesmo de tentar.
É importante que você mulher se cerque de pessoas que de apoia e vê em você o potencial para se tornar o que você deseja de ser.
Mesmo com apenas 3,7% de inadimplência (percentual menor que os homens, 4,2%), as mulheres tendem a ter maiores dificuldades para acessar crédito.
Além disso, quando conseguem passar dessa primeira fase, as empreendedoras femininas pagam uma taxa de juros 3,5% maior que os homens de acordo com o Relatório do Sebrae.
Os dados apresentam mais uma vez a discriminação de gênero por parte dos gerentes de bancos, além da insegura da mulher de negociar um determinado valor, pela falta de experiência.
Neste caso, uma ótima maneira de superar essa barreira é passar a estudar formas de negociar e se posicionar diante de uma negociação de crédito.
Assim, a mulher pode passar a se sentir mais confortável, mesmo diante de questionamentos a respeito da sua capacidade.
Com tantos desafios, o Governo Federal desenvolveu o programa de crédito para mulheres empreendedoras.
Chamado de “Brasil Pra Elas” o projeto foca em três setores:
A iniciativa do governo tem como objetivo oferecer uma linha de crédito no valor de até R$ 15 mil para MEI, micro e pequena empresa.
O prazo para o pagamento pode ser de até 42 meses, com até seis meses de carência e a taxa de juros de 0,37% ao mês.
Um dos pontos positivos é que não tem um limite de tempo de faturamento da empresa para conseguir obter o crédito, entretanto, existem alguns requisitos que precisam de atenção:
Se a empresa estiver com pendências financeiras, os 30% devem ser usados para limpar o nome.
Além disso, se a empreendedora for uma pessoa física e deseja se tornar MEI, pode aproveitar o percentual para limpar o nome e assim se formalizar.
A ideia do empréstimo é que a empreendedora utilize o dinheiro para insumos ou serviços ligados a empresa, que irão aumentar a produtividade, como:
Demos 1 exemplo de incentivo originado pelo programa do Governo Federal para as mulheres empreenderem e terem mais oportunidades. Mas gostaríamos de lembrar que esse é um tema muito amplo e que deve ser debatido, pois é muito necessário ter um diálogo para as coisas acontecerem, e assim as mulheres continuarem conquistando e lutando por um mundo mais igualitário. De qualquer forma, nós indicamos nosso artigo: Dicas para ter o mindset empreendedor, como incentivo para você se desenvolver na sua jornada empreendedora, e sites como o Sebrae, que esta sempre promovendo cursos e treinamentos acessíveis para iniciantes ou para aquelas que já tem seu próprio negócio.
E aproveitando o tema, aqui na Operação Contábil podemos te ajudar em todos os processos para que você consiga abrir a sua empresa e te ajudar com o seu negócio.
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