
Passo a Passo para Migrar do MEI para o Simples Nacional

O passo a passo para migrar do MEI para o Simples Nacional envolve a baixa do MEI, atualização de CNPJ e adesão ao Simples Nacional, permitindo maior faturamento, ampliação da equipe e novas oportunidades fiscais e comerciais, mantendo vantagens tributárias simplificadas.
Para muitos empreendedores, o Microempreendedor Individual (MEI) oferece um modelo inicial simples e de baixo custo. Contudo, à medida que os negócios crescem, pode surgir a necessidade de migrar do MEI para o Simples Nacional. Esse processo permite que empresas ampliem o limite de faturamento e contratem mais funcionários, mantendo um regime de tributação simplificado e vantajoso. No entanto, a migração exige alguns passos essenciais, como atualização do CNPJ, alteração no enquadramento fiscal e cumprimento de novas obrigações.
Migrar do MEI para o Simples Nacional pode ser uma decisão estratégica para pequenas e médias empresas que já ultrapassaram os limites do MEI. Com a mudança, o negócio se adapta a um regime mais robusto e ajustado ao crescimento, permitindo maior flexibilidade e ampliação de atividades. É importante entender como funciona a mudança do MEI para o Simples Nacional, os documentos necessários e as implicações financeiras para realizar a transição corretamente.
A migração exige que o empreendedor esteja atento ao prazo correto e às etapas administrativas, como a atualização de cadastro e registros junto à Receita Federal e órgãos estaduais e municipais. A falta de regularização pode gerar multas e penalidades, então é crucial seguir os passos corretamente. As empresas no Simples Nacional ainda contam com benefícios, como a simplificação dos impostos e a possibilidade de contratar mais funcionários para expandir suas operações.
No guia a seguir, explicaremos detalhadamente cada etapa necessária para migrar do MEI para o Simples Nacional, desde os requisitos iniciais até as obrigações acessórias que deverão ser cumpridas. Este passo a passo ajudará você a realizar a migração de forma segura e otimizada, garantindo que seu negócio esteja em conformidade com as normas fiscais brasileiras.
Por Que Mudar do MEI para o Simples Nacional?
A mudança do MEI para o Simples Nacional é recomendada para empresas que ultrapassam o limite de faturamento anual permitido para o MEI (R$ 81.000,00) ou que necessitam contratar mais de um funcionário. Essa migração possibilita a expansão dos negócios sem restrições nas atividades e oferece um regime tributário simplificado.
Outro benefício de migrar do MEI para o Simples Nacional é a possibilidade de alavancar o negócio sem o risco de autuações fiscais devido ao faturamento elevado. Além disso, o Simples Nacional permite a inclusão de sócios, algo que o MEI não contempla, o que pode ser interessante para empresas que precisam de novos parceiros para crescimento.
Como Mudar do MEI para o Simples Nacional?
- Encerramento do MEI: Para iniciar a migração, o empresário precisa dar baixa no cadastro de MEI. Esse processo pode ser feito no Portal do Empreendedor, mas é necessário atenção às obrigações pendentes, como a DASN-SIMEI (Declaração Anual do Simples Nacional para o MEI).
- Alteração no Cadastro do CNPJ: Após encerrar o MEI, deve-se atualizar o cadastro de CNPJ na Receita Federal, alterando o regime tributário para o Simples Nacional. É importante também verificar os registros estaduais e municipais para garantir que estão em conformidade com o novo enquadramento.
- Solicitação de Inclusão no Simples Nacional: Com o CNPJ atualizado, o próximo passo é a solicitação de enquadramento no Simples Nacional, que é feita diretamente no site da Receita Federal. Este processo ocorre normalmente no início de cada ano, sendo necessário estar atento ao prazo.
- Revisão das Obrigações Acessórias: Empresas no Simples Nacional têm novas obrigações fiscais e tributárias. A partir do enquadramento, será preciso enviar periodicamente declarações como o PGDAS-D (Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional) e outros documentos de recolhimento de impostos.
Quando Mudar do MEI para o Simples Nacional?
A melhor época para migrar do MEI para o Simples Nacional é no início do ano, entre janeiro e o final de março, para evitar complicações com o recolhimento de tributos. Essa mudança é recomendada quando a empresa prevê um faturamento anual superior ao limite do MEI, quer expandir sua equipe, ou deseja regularizar suas atividades dentro de um regime mais flexível.
Além disso, é importante lembrar que o pedido de enquadramento no Simples Nacional deve ser feito em janeiro para que as condições fiscais sejam válidas para o ano inteiro. A falta de planejamento pode gerar obrigações fiscais em duplicidade, então é crucial estabelecer um calendário de transição adequado.
Vantagens de Migrar do MEI para o Simples Nacional
- Flexibilidade no Faturamento: No Simples Nacional, o limite de faturamento é muito superior ao do MEI, chegando a R$ 4,8 milhões anuais, permitindo um crescimento expressivo para a empresa.
- Possibilidade de Contratar Mais Funcionários: Diferente do MEI, onde só é permitido um colaborador, o Simples Nacional possibilita a contratação de mais pessoas, ideal para empresas em fase de expansão.
- Redução de Burocracia Tributária: O Simples Nacional unifica tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia de pagamento, o que facilita a gestão financeira e contábil da empresa.
O Que Mudará na Tributação ao Migrar para o Simples Nacional?
A mudança do MEI para o Simples Nacional implica uma variação nas alíquotas de impostos, que agora são calculadas de acordo com a faixa de faturamento. Esse regime também unifica diversos tributos, como o IRPJ, CSLL, PIS, Cofins, entre outros, tornando o recolhimento mais simplificado e acessível.
Empresas enquadradas no Simples Nacional devem pagar tributos de forma progressiva, onde as alíquotas aumentam conforme o faturamento. Esse modelo permite uma adaptação gradual dos custos tributários à medida que a empresa cresce, mantendo a sustentabilidade financeira.
Principais Obrigações Acessórias para Empresas no Simples Nacional
- Declaração Anual do Simples Nacional (DASN): Declaração obrigatória que deve ser enviada anualmente para informar o faturamento total da empresa.
- Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS-D): Ferramenta que calcula e gera o documento de arrecadação mensal, facilitando o pagamento unificado dos tributos.
- Registro de Funcionários: Empresas no Simples Nacional devem seguir a legislação trabalhista e registrar adequadamente todos os funcionários, cumprindo com obrigações como FGTS e INSS.
Conclusão
A migração do MEI para o Simples Nacional é um passo estratégico para empresas que buscam crescer de forma estruturada, ampliando seu faturamento e número de colaboradores sem perder a vantagem de um regime tributário simplificado. Com esse passo a passo, fica mais fácil entender por que mudar de MEI para o Simples Nacional pode ser a melhor escolha para empreendedores que desejam profissionalizar seus negócios e aumentar a competitividade no mercado.
Além disso, é fundamental contar com um contador especializado para realizar o processo de mudança, evitando erros fiscais e garantindo que todas as obrigações sejam cumpridas de acordo com a legislação. Seguir essas etapas assegura que a empresa continue operando de maneira regular e eficiente.