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Operação Contábil
4 de maio de 2024
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Como reduzir a carga tributária de dentista?

Como reduzir a carga tributária de dentista

Para reduzir a carga tributária de um dentista, é essencial escolher o regime tributário adequado, como o Simples Nacional, que pode oferecer alíquotas mais vantajosas para pequenos consultórios, além de manter uma contabilidade organizada.

Para reduzir a carga tributária, um dentista pode optar pelo regime tributário mais vantajoso. No Brasil, os mais comuns são o Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. O Simples Nacional geralmente é mais benéfico para pequenas clínicas e consultórios, por consolidar diversos tributos em uma única guia de pagamento e oferecer alíquotas progressivas mais baixas dependendo do faturamento.


Outra estratégia é manter um controle financeiro e contábil rigoroso. Através da contabilidade, o dentista pode identificar possíveis deduções fiscais legais, como despesas com manutenção de equipamentos, compra de materiais e educação continuada. Essas despesas, quando bem documentadas, reduzem a base de cálculo do imposto de renda e contribuem para uma menor tributação.


Investir em uma consultoria tributária é uma opção que pode resultar em economias significativas a longo prazo. Profissionais especializados em tributação podem oferecer análises detalhadas e recomendações personalizadas para estruturar melhor as finanças e aproveitar todos os benefícios fiscais disponíveis para a categoria.


Considerar a reorganização societária pode ser uma medida eficaz. Formar uma sociedade por ações ou limitada, por exemplo, pode oferecer vantagens fiscais distintas em comparação ao trabalho como autônomo. A mudança de estrutura legal deve ser feita com o auxílio de um contador experiente para garantir conformidade com a legislação e otimização tributária.

Quais os tributos pagos por um dentista?

Os dentistas no Brasil podem estar sujeitos a diferentes tributos dependendo do regime tributário escolhido. No Simples Nacional, que é geralmente mais acessível para pequenos consultórios, os tributos são unificados em uma única guia de pagamento, incluindo IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, ISS e CPP.


No regime de Lucro Presumido, os tributos principais incluem o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), calculados sobre uma presunção de lucro. Além disso, contribuições para o PIS e COFINS são cobradas sobre a receita bruta, e o ISS é devido ao município, com alíquotas variando conforme a localidade.


Para os dentistas que optam pelo Lucro Real, os tributos sobre o Imposto de Renda e a Contribuição Social são calculados sobre o lucro líquido efetivo, o que pode ser vantajoso para clínicas com altos custos operacionais. As contribuições ao PIS e à COFINS, neste regime, são calculadas pelo sistema não-cumulativo, permitindo créditos sobre determinadas despesas.


Independente do regime tributário, todos os dentistas contribuem para a Previdência Social (INSS), seja como autônomos, com alíquota de 20% sobre a remuneração, ou como empresários, com alíquotas que variam conforme a folha de pagamento e outros fatores. O ISSQN também é um tributo comum, calculado sobre os serviços prestados, cuja alíquota e forma de recolhimento dependem das regras municipais.

Como fazer um planejamento tributário para dentistas?

O planejamento tributário para dentistas é essencial para otimizar os pagamentos de impostos e garantir a conformidade legal. Inicialmente, é crucial determinar a natureza jurídica mais adequada para o consultório. Os dentistas podem optar por trabalhar como autônomos, criar um consultório individual ou formar uma sociedade. Cada formato possui implicações tributárias distintas, e a escolha impactará diretamente nos tributos devidos, como ISS, IRPF, e contribuições previdenciárias.


Após definir a forma jurídica, é importante escolher o regime tributário mais vantajoso. Os principais regimes são o Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Para dentistas, o Simples Nacional frequentemente oferece uma carga tributária reduzida e menos burocracia. No entanto, é necessário realizar cálculos precisos para verificar se essa realmente é a melhor opção, considerando os limites de receita bruta e outras especificidades da atividade.


A gestão eficiente das despesas é outro pilar do planejamento tributário. Dentistas podem deduzir uma série de custos operacionais como gastos com materiais, aluguel, energia, água, e serviços de terceiros, que diminuem a base de cálculo do imposto. Manter um registro detalhado e organizado dessas despesas é fundamental para maximizar as deduções legais e reduzir a carga tributária.


É aconselhável consultar um contador especializado no setor odontológico. Um profissional com experiência na área pode oferecer orientações precisas e atualizadas sobre legislação tributária, ajudar na escolha do regime e na implementação de estratégias de economia fiscal. Com um planejamento bem-estruturado e orientação profissional, os dentistas podem significativamente diminuir suas obrigações fiscais e focar no crescimento de seus serviços.

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